O meu filho tem uma baixa autoestima. Como posso ajudá-lo?

Departamento de Psicologia • 6 de junho de 2024

A autoestima forma-se no decorrer da infância, sendo que, as figuras parentais, os cuidadores e os educadores têm um papel extremamente relevante na regulação e promoção da autoestima nas crianças.

A autoestima apresenta-se como uma avaliação subjetiva que fazemos de nós próprios, indicando, de forma direta, qual o sentir associado à perceção de si próprio. Remete para o apreço que cada qual sente por si, refletindo o nível de auto-satisfação ou aceitação.

A autoestima forma-se no decorrer da infância, sendo que, as figuras parentais, os cuidadores e os educadores têm um papel extremamente relevante na regulação e promoção da autoestima nas crianças. A estima/apreciação dos demais para com a criança irá servir como base para a autoestima, a partir do qual a criança constrói um marco interpretativo próprio, ao longo de todo o seu desenvolvimento, que permite que a autoestima não se modifique a cada opinião alheia.


Caso a criança apresente sinais de tristeza, ansiedade, insatisfação permanente consigo própria, bem como dificuldade em lidar com as situações quotidianas ou com as suas emoções, será benéfico a procura de ajuda especializada, de forma a avaliar e intervir.



Possíveis sinais de alarme:

  • Dificuldade em lidar com os erros;
  • Fazer declarações negativas acerca de si própria;
  • Evitamento de novas atividades ou experiências;
  • Dependência excessiva do outro.


Apresentamos algumas recomendações para lidar com algumas situações:

  • É Importante que a criança se sinta apreciada, apoiada e aceite, de forma a edificar uma autoestima sustentada;
  • Aquando da presença de comportamentos que desaprova, é importante deixar claro perante a criança que a sua desaprovação está inteiramente relacionada com o comportamento da criança e não diretamente com a criança;
  • Mediante um problema ou dificuldade, permita à criança que reflita e tome decisões;
  • Elogie e reforçe positivamente os esforços que a criança efetue para ultrapassar as suas dificuldades e alcançar os objetivos a que se propõe, mesmo na presença de insucesso;
  • Esclareça que é normal falhar, ou mesmo a criança não gostar de algumas coisas nela própria; contudo tal não a torna menos capaz, competente ou não merecedora de afeto.

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