É exemplo quando os bebés se acalmam com vozes familiares cantarolando (como a voz da mãe) e mesmo com ritmos repetitivos que simulam ou estão ligados à continuidade rítmica do batimento cardíaco, este que é dos principais sons ouvidos pelo bebé durante a gestação.
Por este motivo, músicas com previsibilidade e repetição são mais propensas a promover o sono e o relaxamento do bebé.
Estas questões também se podem transferir para crianças mais crescidas e adolescentes. São vários os ambientes nos quais uma criança pode desenvolver ansiedade: questões familiares, escolares, patologias associadas, etc...
A música desperta variadas emoções e por este motivo ser um gatilho importante para o trabalho emocional e reconhecimento de sentimentos na criança /adolescente.
A música pode, assim, ser uma “optima plataforma de lançamento para conversas sobre luto ou mudanças importantes na vida de uma criança/adolescente”. (Destiny Boyum, 2023)
A musicoterapia pode ser uma terapia adequada, pois a música constitui um veículo ideal para emoções. Além disso, ela tem forte potencial terapêutico entre pacientes com distúrbios emocionais.
A longo prazo a criança/adolescente pode vir a utilizar por conta própria, em momentos de maior ansiedade algumas das técnicas utilizadas ao longo das sessões de musicoterapia, como forma de os ajudar a controlar tal situação.
Em ambientes hospitalares, técnicas podem ajudar diminuir a ansiedade e aumentar as respostas de relaxamento em crianças com síndromes de dor amplificada.